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Parabéns

Jornada Dona de Si é encerrada em Abrantes com premiação de mulheres empreendedoras

 

Mais de 30 mulheres receberam no último domingo (12/10), em Vila de Abrantes, o prêmio de encerramento da Jornada Dona de Si, das mãos da fundadora do projeto que visa ensinar mulheres a empreender, a atriz Suzana Pires. O evento, que contou com o apoio da Associação Tivemos que Aprender a Ser Feliz e da Fundação Casas Bahia, foi marcado por depoimentos fortes e emocionados das alunas.

A atriz Suzana Pires, que é fundadora do Instituto Dona de Si, falou da alegria em trazer o projeto para a Bahia. “Eu me considero uma carioca baiana e fiquei muito feliz quando surgiu a oportunidade do Instituto começar aqui também. Ele nasceu no Rio de Janeiro, mas hoje ele está na Bahia, em Porto Alegre, São Paulo e Brasília. Cada lugar ele tem uma particularidade, mas vocês podem chegar onde vocês quiserem, porque se a saúde física e metal está em dia, não tem quem te pare. O físico e o mental tem que tá bom, se não vai tudo patinar e eu falo isso por experiência própria. Eu queria agradecer a Rosa e as educadoras, foram grandes parceiras. Rosa é uma pessoa de uma luz, de uma compreensão de vida que impacta todas nós, fez o Instituto está e permanecer aqui, porque nossa parceria só acaba daqui há três vidas. Rosa é a Dona de Si supra”, declarou.

A presidente da Associação Tivemos que Aprender a Ser Feliz, Rosa Vidal, ressaltou que o sentimento em ver o resultado da parceria com o Instituto era de gratidão. “Pela oportunidade de reunir mulheres e ajuda-las a empreender, porque é isso que precisamos, o futuro precisa disso, o Brasil precisa disso, precisa que a gente faça a nossa parte. E o Dona de Si junto com a Associação TAF e a presidente Suzana Pires, que é uma pessoa maravilhosa e simples, realmente quer ajudar quem quer ser ajudada. Já estamos nos programando para uma nova fase, temos 5 mil mulheres inscritas no Brasil, vamos chegar a outros estados, estamos juntas, mulheres crescendo unidas e comprometidas com o empreendedorismo”, afirmou.

Há três anos desempregada, a crocheteira Ana Maria, disse que iniciou a jornada desmotivada, mas tudo mudou com o decorrer das aulas. “Eu comecei a trabalhar um talento que eu tenho que é de crochê, eu faço peças como aprendi com minha mãe que não está mais aqui, tá no plano espiritual. Comecei a divulgar as peças no Instagram, comecei a vender para pessoas próximas, e quando comecei a assistir as mentorias de Suzana, vendo as experiências de muitas pessoas que conseguiram superar as dificuldades, percebi o quanto a jornada foi de grande importância pra mim, pra o meu desenvolvimento profissional principalmente, e me deu mais animo em saber que eu posso chegar onde eu quiser. Eu pretendo divulgar minhas peças para o mundo, eu vejo várias crocheteiras na França, e eu vou conseguir”, contou.

Carolina Teixeira também foi uma das formandas e avaliou a jornada como inspiradora. “Eu incentivo as mulheres a se reinventar, a realmente nos tornarmos protagonistas de nossas histórias. Eu comecei com flores e hoje faço biscoitinhos. O Instituto nos faz crescer, olhar para o próximo, e nos faz Dona de Si. Ele pega cada pessoa do início e ensina como ser, como se portar, explica como funciona o negócio, o CNPJ, como funciona tudo. É aquela mãe que dá a mão e diz ‘vem filho’”, salientou.

Para a formanda Jacilene Conceição, a Jornada Dona de Si foi transformadora em sua vida. “Hoje em dia sou outra Jacielene, que assume seu nome Jacilene Conceição de Souza Silva, que assume seu black, Jacilene que assume ser uma mulher empoderada, que não é só teoria, é da prática. Jacilene que estuda aos 51 anos, que não tem medo da menopausa. É um projeto que transforma a nossa alma, transforma a gente de menina para mulher, porque a maturidade não é a idade, a maturidade são adversidades que fazem com que a gente cresça. O Instituto Dona de Si é muito necessário e deveria ter um reconhecimento até maior, deve se expandir, porque Suzi se reconheceu nas outras mulheres, ela não é sozinha ela é o mundo”, externou.

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