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Colnista

Agora, colorido

 

A imagens que alguns vivenciaram, em preto e branco, a quase 40 anos atrás poderão ser revividas a partir do pleito de 2024, agora, na versão colorida. Isso se confirmada a candidatura de Eudoro Tude pela ala governista e Luiz Caetano pela oposição. Ambos já assumiram o cargo do prefeito municipal de Camaçari e foram reeleitos para mandatos consecutivos com boa aceitação popular.

Tude deixou o cargo a aproximadamente 20 anos para e candidatar a uma cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia, tendo assumido o vice Helder Almeida. Caetano concluiu o mandato à aproximadamente 10 anos, influenciando decisivamente na eleição de Ademar Delgado para sucedê-lo. Ambo tiveram problema jurídico/administrativo, na gestão da coisa publica, o que ocasionaram penalidade periódica de impedimento eleitoral. Segundo dados disponíveis, o eleitorado de Tude se situa entre os que se encontram na faixa de 50 anos acima que representam 18% dos votantes. Vinte e um por cento (21%) da população na faixa de 15 a 22 anos não e reportam a Tude enquanto gestor municipal, apenas com político militante da direita. Caetano ser filiado a um partido de massa, ter um perfil agressivo e habilidades para se manter na mídia tradicional e alternativa (rede social), além de ter ocupado cargo público de relevância a nível do estado da Bahia, ainda mantem seus feitos no imaginário da população.

Os feitos de ambos, assim como a utilização privilegiada da intuição com aversão a ações planejadas os tornam de um perfil conservador populista. A gestão de ambos é marcada por execução de obra pontuais, não estruturantes o que comprometeu o sentido da expansão urbana do município, exploração desordenada do uso do solo (na sede e orla) em relação a questões essenciais para a população a nível de saúde, educação, mobilidade urbana, moradia e políticas direcionadas as camadas vulneráveis.

Não se tem elementos que possa afirmar que ambos progrediram e modernizaram os conceitos da gestão pública, que estão dispostos a auscultar assessores qualificados, tão pouco o que pretendem apresentar para o momento socioeconômico de Camaçari. Podemos estar diante de assinar um cheque em branco ou ganhar, por sorte, na loteria.

A conferir.

Que DEUS e os Orixás, no protejam

Adelmo Borges    

Por: Adelmo Borges

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