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Sinal amarelo,

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A pré-campanha, em Camaçari, passa por sinais de ansiedade, desorganização, amadorismo e precipitações. A definição do pré-candidato majoritário do governo prevista para janeiro de 2024 foi antecipada para dezembro de 2023, com interferência direta da direção estadual da União Brasil, o que prejudicou a autoridade do prefeito como gestor do processo sucessório e por consequência a continuidade de sua presença política passado o pleito.

Por ter optado por uma escolha com pouca popularidade para enfrentar um opositor consolidado politicamente, com três mandatos como chefe do executivo, os azuis implementam uma maratona de eventos públicos e reuniões nas comunidades no sentido de popularizar o nome e a imagem, do mesmo, assim como fortalecer o alcaide como mentor e transferidor de votos.  Uma estratégia complexa que passa a exigir uma estrutura de coordenação com profissionais multidisciplinares com experiência em métricas de comportamento psicossocial, marketing e propaganda, acompanhamento e avaliação assim como com conhecimento das especificidades sociopolíticas do município que permitam a elaboração de planos e projetos a serem apresentados à população como propósito governamental.

O que temos a presenciar é um conflito de competência quando o pré-candidato, atualmente presidente da câmara municipal é alçado a debater com segmentos da sociedade sobre intervenções urbanísticas, obras pontuais e serviços administrativos de competência do poder executivo. Mais ainda, fazendo promessas e induzindo a uma reunião com moradores das localidades.

Todo o esforço até então não tem respondido com resultados positivos dentro das expectativas. Dados que circulam entre, políticos, empresários e sindicalistas é que apenas 3% da população da orla e 4,2% da sede do município sabem da decisão do prefeito Elinaldo, conhecem ou ouviram falar no nome do pré-candidato.

Nas esquinas, nas barbearias, no centro comercial e embaixo das mangueiras se fala em relação ao futuro de Elinaldo. Para ele se manter como liderança política vai ter que enfrentar a posição de Eudoro Tude, de Helder Almeida com a possibilidade de alguém que sobressaia do período de campanha. Assim poderá determinar uma postulação futura à Assembleia Legislativa ou à Câmara Federal.

Que DEUS e os Orixás nos protejam.

Adelmo Borges

Adelmo Borges

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