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Expectativas

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Em um cenário de expectativas nas diversas camadas da sociedade é natural que os seguimentos busquem informações, no sentido de estabelecer estratégias para se manterem seus negócios e interesses diante de um quadro de queda acentuada do Produto Interno Bruto – PIB, inflação anual de dois dígitos (10,25%), 14 milhões de desempregados, 6 milhões de subempregados, queda anual no setor terciário (comercio e serviços) de 8%, no setor industrial de 4% e perdas salariais de 14%.

Vários aspectos são motivos de preocupação, no entanto os mais preponderantes são os erros da política fiscal do governo e as proximidades das eleições majoritárias de 2022, onde o governo central sinaliza com apetite para aprofundar os gastos visando reduzir os dados divulgados pelas pesquisas em relação às possibilidades de reeleição de Jair Messias Bolsonaro.

Desde o início da aferição dos dados pesquisados se observa a sequencia do sentimento de desaprovação dos métodos, das atitudes e das afirmações ideológicas do atual chefe do executivo federal, notadamente pela maneira com buscou dificultar o combate ao processo epidêmico, negando ou retardando a compra de vacinas para imunizar a população, a irregularidade na fixação dos auxilio emergencial, (fixado pelo parlamento em CR$600,00), posteriormente, depois de um intervalo de 90 dias, reduzido para CR$300,00 pelo governo.

Outra questão é a decisão de Bolsonaro de se aproximar dos partidos denominados de centrão, pela sua tradicional de práticas de barganhas e oportunismos no trato com os recursos financeiros do Estado além da representação dos interesses dos grandes conglomerados dos setores industriais e financeiro.

Assim as desigualdades sociais se aprofundam com demostra a recente publicação do IBGE.

“A renda mensal média de quem está entre os 5% mais ricos no Brasil é de R$ 10.313,00, conforme os dados da Pnad Contínua - Rendimento de todas as fontes, do IBGE. O corte para estar no 1%, ou seja, com renda média superior à de 99% da população brasileira adulta, é de R$ 28.659,00.

A base da pirâmide é relativamente homogênea - 90% dos brasileiros têm renda inferior a R$ 3,5 mil por mês (R$ 3.422,00) e 70% ganham até dois salários mínimos (R$ 1.871,00, para um salário mínimo), ainda segundo o levantamento.

Dentro do grupo dos mais ricos, contudo, o espectro é bem diversificado.

Tomando a faixa da pesquisa do IBGE, de R$ 28 mil, o grupo dos 1% mais ricos inclui desde alguns profissionais liberais como advogados e engenheiros e a elite do funcionalismo público — promotores, procuradores, auditores da Receita —, a empresários, artistas e, finalmente, os milionários e bilionários que aparecem nas listas dos mais ricos do país.”

Que DEUS e os Orixás nos protejam.

Aproveito para oferecer meus agradecimentos ao gabinete do mandato do Deputado Estadual Bira Coroa pela maneira atenciosa e célere que atendeu em um pleito de natureza social e humana.

Adelmo Borges dos Santos

Adelmo Borges

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