Presidiárias baianas, com filhos menores de idade, podem ter o mesmo precedente judicial dado à mulher do ex-governador do Rio de Janeiro. É que a Comissão dos Direitos da Mulher do legislativo estadual vai propor ao Tribunal de Justiça, Ministério Público e Defensoria Pública um mutirão para levantar a situação das presas aqui na Bahia, que se encontram nas mesmas condições de Adriana Ancelmo.
“Queremos um trabalho em conjunto, para que seja aplicado aqui no estado o mesmo critério usado no processo da mulher de Cabral. É preciso ter paridade e assegurar este direito para todas as classes sociais. Há mulheres pobres, presas, que nem advogado têm”, destacou a presidente da Comissão, deputada Luiza Maia (PT).
O Superior Tribunal de Justiça assegurou prisão domiciliar por causa dos filhos pequenos de Adriana Ancelmo, já que o pai, o ex-governador Sergio Cabral, também está preso. Contudo, ela não terá telefone fixo, nem celular e também é proibida de acessar a internet em casa.
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