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Colunista

 Dia Nacional de luta em defesa do  Meio Ambiente

Toda a investida vem concorrendo para a desestabilização das políticas oficiais de Meio ambiente do governo Lula.  Contraria a lógica devida e necessária de garantir o equilíbrio ambiental, da qual não podemos abrir não em benefício do lucro  empresariais e de uma minoria privilegiada e egoísta casta  ignorante.

 

As comemorações pelo  Dia Mundial do Meio Ambiente trazem à tona todos os esforços da sociedade ao longo dos anos pela melhoria da qualidade de vida em cidades descaracterizadas cada vez mais pela ocupação desordenada que leva ao colapso do clima e à falta de mobilidade urbana. A violência vem junto com o grande pacote de problemáticas geradas no processo da formação de vilas, lugarejos,  pequenos, médios e grandes centros urbanos, doloroso, de segregação dos cidadãos, em guetos, por condição social.

No pacotão o desmatamento sem controle embora tenhamos conquistado instâncias para fiscalização dentro de códigos e legislação  ambiental para salvaguardar áreas de proteção permanentes dentre outras medidas que nos assegurem bem-estar e fácil acesso aos serviços em especial de transporte urbano. A poluição do ar, da água e do solo nos nossos ricos biomas inigualáveis no mundo, exige de gestores,  parlamentares um posicionamento contrário à aprovação de um novo marco legal que agora flexibiliza o licenciamento ambiental em áreas estratégicas de proteção. O desmatamento e qualquer tentativa de fazer regredir as conquistas como a que prevê o chamado  PL da Devastação ( PL 2159/2021) é um crime que se comete contra a vida só referendar o avanço do desmatamento e construção em locais  imprescindíveis à sobrevivência no planeta, como florestas cobiçadas pelo agronegócio, favorece aterramento de lagoas invasão das faixas de areia, a privatização das praias. 


Toda a investida vem concorrendo para a desestabilização das políticas oficiais de Meio ambiente do governo Lula.  Contraria a lógica devida e necessária de garantir o equilíbrio ambiental, da qual não podemos abrir não em benefício do lucro  empresariais e de uma minoria privilegiada e egoísta casta  ignorante.
Corremos atrás hoje do absurdo de ter que assegurar as boas condições de uso das águas bastante contaminadas para o consumo humano pelo lançamento de esgotos nos rios e águas subterrâneas já afetadas. Camaçari e a vizinha Lauro de Freitas são exemplos de adensamento de moradias e de descaso com esta questão. Os gestores e as Câmaras de Vereadores desses municípios, cujo índice de violência é alto (diga-se) sequer  se preocuparam em não deixar crescerem os problemas decorrentes da falta de Planos de Arborização, de esgotamento sanitário e agora de enfrentamento às enchentes chegando junto com as mudanças climáticas. Nossas homenagens à grande ministra Marina Silva! Gigante e forte como a natureza que defende e resiste.

 

Por: Jornalista Agelica Ferraz de Menezes

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