Na busca por opiniões e informações qualificadas passei a conversar, com mais frequência com pessoas formadoras de opinião em suas áreas de atuação e nas comunidades. Políticos da situação e de oposição, profissionais de imprensa, líderes sindicais, empresariais e comunitários, pessoas comuns. E delas obtive relatos procedentes sobre a política local e a sucessão de 2024 em Camaçari.
De maneira geral, uma população com 34% de pessoas desempregadas, 21% em situação de vulnerabilidade alimentar, saúde e habitação não se preocupa com as movimentações políticas a não ser no período eleitoral próximo ao dia das eleições. Mais ainda, nos últimos levantamentos oficiais, os registros predominam as questões de segurança (54%), emprego e rendas (32%), saúde (31%). Não há registro sobre mobilidade urbana, nem a especificidade transporte urbano. Sendo assim, se observa que as questões de caráter individual se manifestam com intensidade a despeito das ações coletivas que envolve areia, cimento e asfalto preferido pela administração atual e as passadas.
Nos contatos dá para se perceber que as questões de definição dos candidatos a sucessão já tenham as candidaturas definidas. Muita coisa pode acontecer.
As iniciativas dos pleiteantes, pelo lado da situação, deixam dúvidas. Influenciadores notórios não se manifestam publicamente e se comportam protocolar, discretos nos eventos. Fato curioso no dia da coletiva de imprensa para anunciar o resultado da licitação precária do transporte coletivo é que, nas redes sociais circulava a divulgação oficial sobre os benefícios das cirurgias e atendimentos ambulatoriais do programa “Fila Zero” da Secretaria da Saúde comandada por Elias Natan - PSDB que, também, se disponibiliza para a disputa.
Sobre a coletiva de imprensa do transporte coletivo algumas lacunas ficam por preencher. Foi anunciado que quatro empresas, de um total de seis, foram classificadas, sendo que três passam a operar a partir de junho, com 60 ônibus e uma ficará de reserva. No mês passado (março) o prefeito Elinaldo anunciou que o projeto comtemplaria 230 roteiros, fato que não foi detalhado no evento, tão pouco as razões sociais das empresas classificadas, os critérios para definir quem começara a operar o sistema e a que ficara na reserva. O evento foi do conhecimento de 4% da população urbana e 0,4% dos residentes na zona rural do município.
Entre os oposicionistas a definição do nome deve aguardar a conjuntura e os fatos políticos a nível local, estadual e federal para se consolidar. Até então só sinalizações.
Quem viver verá.
Que DEUS e os Orixás nos protejam.
Adelmo Borges
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