Facebook
  RSS
  Whatsapp

Busca de respostas

Compartilhar

 

Nesta fase, a 46 dias para as eleições majoritárias, no Brasil, também início oficial para a campanha nas ruas, algumas respostas causam duvidas para a população: 1. Essa eleição está polarizada? Porque os dois principais concorrentes, Lula e Bolsonaro, desde 2021 não alteraram suas posições em relação à preferência dos eleitores? Assim, consultei 2000 pessoas, selecionadas sob os critérios de raça, gênero, faixa de renda, escolaridade, religião/crença e idade para auferir resposta para as perguntas: 1. Quem merece vencer as eleições para presidente em 2022? 2. Porque?

As respostas obtidas de 2600 pessoas não surpreenderam. Consolidaram as expectativas.

Luiz Inácio da Silva, a aproximadamente 25 anos, quando ainda liderava os metalúrgicos na região do ABC paulista e adiante desde quando disputou a primeira eleição, passou a ser notícia constante na imprensa brasileira e Jair Bolsonaro por ser presidente da república, também, nos últimos 3 anos. Lula se constituiu, pela sua história – família de nordestino que migrou para São Paulo em busca de melhores condições de vida – passou a ser um retrato dos muitos nordestinos e muitos outros brasileiros que em décadas anteriores viveram o mesmo sonho. Mais ainda, passou a representar a primeira experiencia governamental de implantação de politicas publicas direcionadas às minorias segregados pelas condições econômicas, pelas praticas religiosas, pelas opções sexuais, dentre as quais as políticas de renda mínima – bolsa família - e de acesso à educação – política de cotas, ENEN, PROUNI, FIES -, saúde – SUS - e moradia – Minha Casa Minha Vida -, e reajuste do salário mínimo acima dos índices da inflação com grande impacto social.

Bolsonaro se notabilizou por representar um seguimento ideológico que se encontrava sem espaço, frente ao movimento social democrático, liberal aguardando uma oportunidade para se manifestar o que fez a partir do combate a corrupção e do antipetismo. Seguimento radical que se faz presente em países da América, da Europa, Ásia e África. Bolsonaro mantem ativo seus seguidores a partir da contestação aos poderes constituídos e das manifestações populares, assim como, o seu modelo clássico de impactar a população com atitudes e ações constrangedoras em relação a realidade dos brasileiros no que diz respeito direitos individuais.

Fica claro que não existe polaridade. Coo não existia nos constantes enfrentamentos entre PT X PSDB em oportunidades anteriores. Existe, sim empatia - empatia envolve três componentes: afetivo, cognitivo e reguladores de emoções. O componente afetivo baseia-se em compartilhar, e na compreensão de estados emocionais de outros - da população em relação a Lula por parte de 53% da população e uma atitude de rejeição de suas ideias por 34%. E em relação a Bolsonaro a oportunidade pragmática de manifestação de seguimentos antidemocrático. Bolsonaro explora símbolos, Lula usa uma linguagem simples, objetiva em relação às necessidades e anseios da maioria da população – Comida, trabalho, moradia e lazer.

Que DEUS e os Orixás nos protejam

Adelmo Borges  

 

Adelmo Borges

Mais de Adelmo Borges