Durante coletiva de imprensa do pré-candidato ao Governo da Bahia, ACM Neto (UNIÃO Brasil), no Salão Lótus do Hotel Fiesta em Salvador, na manhã desta quinta-feira (17/03), foi anunciado oficialmente o apoio do presidente do Progressistas da Bahia, João Leão. Em entrevista ao Portal Abrantes, o presidente do Democratas em Camaçari e secretário de Administração (Secad), Helder Almeida, disse que com a aliança com o PP, acredita na vitória de sua chapa no 1º turno.

"Eu respeito muito eleição, respeito muito a opinião do eleitor, e campanha foi feita justamente para modificar tendências. Vejo a tendência de Neto ganhar a eleição já no primeiro turno, com esse apoio do PP nos dar uma musculatura maior ainda, agora não tem como explicar o bate cabeça do PT, na verdade é inexplicável. O jogo estava empatado até os 49 minutos do segundo tempo, e os cara conseguiram perder de 3x0 com três gols contra”, ironizou Helder.

em relação ao rompimento do PT com o PP, Helder ressaltou que a política tem que ter uma "condução séria". "É preciso respeitar acordos, pensar nos companheiros, nos aliados, não é só uma questão de interesse de um ou de dois, ou de um partido só. O PT sempre foi um partido que monopolizou tudo, que toda eleição quer ser o cabeça de chapa, e acho que isso levou eles a essa atrapalhada, a abrir mão de um partido estruturado no estado, com vários deputados federais e estaduais, uma infinidade de prefeitos e vereadores, ou seja, uma força política que você não pode desprezar".

Sobre o fato do candidato a presidente de João Leão (PP) ser Lula, que é do PT, Helder disse que não ver problema e que esta campanha, em especial, está sendo trabalhada de uma maneira diferente. “O povo que escolhe o candidato majoritário e não seu deputado, nem vereador, e nem prefeito que conduz o voto. A gente escolhe um candidato, mas o eleitor tem empatia por esse ou aquele. Eu acho que a estratégia de Neto foi correta de trazer os debates para as questões estaduais, porque ele já conviveu com governadores e presidentes de vários partidos, com Lula, com Dilma, com Michel Temer, com Bolsonaro, enfim, nesse momento, escolher um na forma que está se formando a opinião nacional fica difícil, porque os aliados têm suas preferências. O importante é ganhar o governo do estado”, explicou.

Questionado sobre quem Neto votaria em um segundo turno a presidência, tendo como opções Bolsonaro e Lula, o secretário pontuou seria preciso nessa situação se posicionar. “É uma disputa direta, se Deus quiser nesse momento ele já ganhou a eleição, ele já é governador, então pode tranquilamente tomar sua posição em função da ideologia, o que pensa, de como está a eleição, qual a diferença entre os candidatos, porque o que está em jogo é o futuro do estado, da Bahia, então temos que buscar um candidato a presidente que esteja alinhado com o nosso pensamento, e para que a gente possa ter um acesso maior as verbas federais, enfim”.