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A moradora de Vila de Abrantes, Brisa Gonçalves de Oliveira, diagnosticada desde 2019 com um Linfoma Hodgkin, um câncer (CA) na região do pescoço, iniciou mais uma vez uma campanha para arrecadar dinheiro para comprar uma medicação que custa mais de R$ 1 milhão de reais. A jovem já realizou sessões de quimioterapia e agora luta por um remédio que não é fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Através de redes sociais, Brisa que tem 25 anos e dois filhos, relata a luta que vem travando contra a doença. Confira na íntegra sua história.
“Em março de 2019 nasceu um caroço no meu pescoço parecendo uma íngua, comecei a sentir fortes dores nos braços, na região do pescoço e na barriga, fiz exames e os médicos olhavam e dizia que não tinha nada. No dia 03 de junho de 2019 sentir uma dor muito forte na barriga depois de comer comida baiana, já tinha ido em vários médicos e nenhum falava o que realmente estava acontecendo, então resolvi ir na UPA de São Cristóvão, chegando lá a médica me atendeu e tirou um raio-x para ver meu pulmão, e analisou que meu pulmão estava tomado de água e detectou que eu tinha dado derrame pleural e disse que provavelmente eu estivesse com câncer (chamado linfoma de Hodgkin), que eu teria que fazer exame mais específico pois meu baço e meu fígado estavam inchados, mas que ela precisa me internar. Por volta de 22:00h eu dei entrada para o internamento, me botaram na sala vermelha (sala de insulamento), no dia seguinte me levaram para fazer uma ultrassonografia e detectaram que eu atava com pedra na vesícula e que realmente meus órgãos na região da barriga estão inchados. Então me encaminharam para regulação, e eu fiquei lá tomando uma vitamina, até q regulação achar uma vaga para me encaminhar para o hospital. No mesmo dia fizeram outro exame para ver melhor a região onde estavam os órgãos inchados e viram que meu pulmão estava muito comprometido, chamaram minha mãe e disseram a ela “que o pulmão estava muito comprometido e que eu não iria resistir se q regulação demorasse muito, o máximo que eles me davam era 3 meses de vida”. Dia 09 de junho de 2019 a regulação conseguiu uma vaga no hospital Ana Nery, lá eles foram uma biópsia e outra tomografia para ver se realmente era câncer e quando saiu o resultado infelizmente era o câncer e detectaram também os caroços do linfoma, que realmente estava com derrame pleural e que meus órgãos estavam inchados e que meu pulmão realmente estava muito comprometido. Fiquei lá no Ana Nety esperando mais uma vez a regulação conseguir uma vaga para o hospital das Clínicas, no dia 20 de junho de 2019 a regulação conseguiu a vaga para o hospital das Clínicas, lá eles me internaram e fizeram mais exames, me deram alta e marcaram para eu ficar indo tomar as quimioterapias internadas, eles me deram 3 quimioterapias internada e viram que não resolveram, como não resolveu eles botaram para eu tomar as quimioterapias no ambulatório, tomei 3 tipos de quimioterapias em 12 seções de quimioterapias e não resolveu. No dia 30 de novembro de 2020 fui para consulta com a médica e ela disse “que as quimioterapias não estavam dando resposta, estava diminuindo a quantidade de massa e depois voltava tudo de novo, então não estava dando o resultado esperado”. E foi aí que ela me informou que eu precisava tomar esse medicamento, mas que nem o sus e nem o hospital cobria, que eu teria que ir para justiça, assim eu fiz. Pedi ao órgão a liberação da medicação, o órgão negou e disse que o hospital tinha a obrigação de me dar o medicamento, pois era um hospital de suporte. E fica esse jogo de empurra é minha situação só piorando, não consigo nem com à justiça e nem com o hospital. Eu preciso tomar 48 ampolas e cada uma ampola custa 24.000.00 e ao total preciso de 1.500.000.000.00 para comprar a quantidade que preciso para minha cura”.
Para ajudar Brisa a continuar lutando pela vida é só entrar no link abaixo.
http://campanhadobem.com/compra-medicacao-pra-cura-do-cancer-forcabrisa
Abaixo o link da primeira matéria sobre Brisa.
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