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Táta Ricardo é eleito presidente da Câmara de Patrimônio do Conselho Estadual de Cultura

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 Foto: Arquivo Dicom

A cultura de Camaçari se enche de orgulho por estar competentemente representada na presidência da Câmara de Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Natural da Bahia (CPHAAN) do Conselho Estadual de Cultura (CEC). Isso porque Táta Ricardo Tavares, residente há mais de duas décadas do município e importante atuante cultural, foi eleito presidente do CPHAAN durante sessão que empossou os novos membros do colegiado. Ele é representante da Sociedade Civil no Segmento de Patrimônio Imaterial.

“Presidir a Câmara de Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Natural da Bahia é a ascensão de um reconhecimento público, político, de militância, história, trajetória e serviços prestados à cultura. É o compromisso reafirmado de que eu preciso cuidar, promover, proteger, divulgar e salvaguardar o patrimônio de todo o estado, em especial o patrimônio intangível, que eu entendo que está representado não só pelas manifestações e pelos saberes, mas também pela resistência dos mestres, artistas e artesãos que produzem e mantém viva a nossa cultura e patrimônio”, destaca Táta Ricardo.

“Aumenta minha responsabilidade em dialogar, transversalizar, democratizar e territorializar as políticas públicas de patrimonialização dentro do órgão. A tarefa é cuidar da história e memória de quem faz cultura, das nossas manifestações populares, da nossa identidade e expressão ancestral. Peço forças a Deus e a meu pai Lembá e digo muito obrigado à cultura por confiar em mim”, completou.

Táta Ricardo ocupa o cargo de Tata Kwa Nkisse (sacerdote do Candomblé) do Terreiro de Lembá, comunidade tombada como Patrimônio Cultural Material e Imaterial do município. Ele já foi presidente do Conselho de Cultura de Camaçari, onde também ocupou à presidência da Câmara de Patrimônio Cultural Material e Imaterial e coordenador de Patrimônio Cultural da Secretaria da Cultura (Secult).

É militante dos movimentos sociais e culturais do estado e tem um vasto currículo: é teólogo; pedagogo; antropólogo; psicanalista clínico e psicoterapeuta; especialista em Literatura Brasileira; sociólogo da Educação, Metodologia do Ensino de Filosofia, Sociologia e Antropologia; psicopedagogo; pós-graduado em Gestão de Museus, Patrimônio Cultural e Arqueologia, Coordenação e Inspeção Escolar, História da Cultura Africana e Afro-brasileiro; mestre de Cultura Popular e doutorando em Psicologia Social na Universidade de Buenos Aires – Argentina.

Táta Ricardo foi eleito conselheiro do CEC em 2020 com a maior votação registrada até o momento no órgão, sendo também presidente da Comissão temporária de Segmentos Culturais 2021. A CPHAAN é um instrumento de trabalho do Conselho Estadual de Cultura que tem como principal missão, analisar e emitir parecer sobre pedidos de registros (patrimônios intangíveis) e tombamentos (bens materiais) encaminhados pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC). Além de Táta Ricardo, a Câmara é formada ainda por Gilmar de Faro (vice-presidente), Aristanan Pinto, Evanice Lopes, Ulises Pedreira, bem como os suplentes André Luis e Adriano Pereira.

“Uma das coisas que mais me alegram, além de poder representar o patrimônio cultural e a garantia de defesa de salvaguarda dele, é dividir a câmara com mais quatro membros titulares que são da sociedade civil, pessoas que chegam pra somar. Com certeza temos um grupo muito forte e respeitoso, pessoas de história, garra e que têm um legado de serviços prestados à cultura do estado da Bahia”, finalizou Táta Ricardo.

 

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