Facebook
  RSS
  Whatsapp

Homenagens à Yemanjá levam fé, sons e cores à Praia do Forte

Compartilhar

 

Os moradores e visitantes que estavam na Praia do Forte, Litoral de Mata de São João, na manhã desta quarta-feira (2) puderam contemplar um lindo espetáculo de sons, cores e muita fé. Foram as homenagens à Yemanja, realizadas pelos terreiros de candomblé Aganju, da Praia do Forte, e Unzó Mim-Kizangira, da comunidade do Açuzinho.
Aos sons de atabaques, agogôs, recco-reco e caxixis, mães, pais e filhos de santo desfilaram em cortejos por toda a avenida principal do famoso vilarejo. Já na Praça da Igreja São Francisco e na Praia do Portinho, fizeram os rituais de oferenda, para levar os presentes da rainha do mar em barcos ornamentados.

Trata-se de uma manifestação religiosa, que acontece ao longo dos anos na Praia do Forte, todo dia 2 de fevereiro. É um evento de muita fé para os religiosos e muito admirado pelos turistas.

Morador da cidade de Luiz Eduardo Magalhães, Deosmário Santos assistiu ao ‘Presente de Yemanjá’ da Praia do Forte, como é denominado o ritual pelos moradores locais, pela primeira vez.

“Tem uma magia, uma manifestação muito bonita que faz valorizar e perpetuar a cultura africana de geração pra geração. Estou muito feliz de estar aqui e acompanhar. Principalmente porque hoje é o meu aniversário também”, celebra o turista.

Adepta do candomblé há 34 anos, a filha de santo Rita de Cássia, do terreiro Unzó Mim-Kizangira, diz tratar-se de um momento de fé muito especial para ela. “É muita fé. Peço a Yemanjá muita vida, muita saúde, prosperidade e tudo de bom”, apela.

Calendário – A Festa de Yemanjá da Praia do Forte é um dos principais eventos do calendário de Verão de Mata de São João. “Além de um ritual sagrado, de fé, do povo de santo, é uma festa muito bonita, que agrega ao nosso turismo”, explica o Secretário municipal de Turismo Alexandre Rossi.

“Os visitantes ficam encantados com a fé do povo matense e com todo espetáculo de cores, flores, perfumes, beleza e sons”, destaca o secretário. “Por isso só temos que respeitar e valorizar cada vez mais essas manifestações, que são muito nossas, do nosso povo”, pontua Rossi.

por Ascom

Ascom

Mais de Mata de São João