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O Portal fez uma matéria sobre uma reunião realizada na última quarta-feira (08/09), na Prefeitura Avançada da Orla, que tratou de possíveis mudanças que ocorrerão no trânsito de Vila de Abrantes, costa de Camaçari. Na oportunidade ficou definido entre representantes do governo municipal, da Superintendência de Trânsito e Transporte (SST) e do comércio local, que nesta sexta (10) aconteceria outro encontro para debater o assunto. No entanto a atividade foi adiada.  

Populares viram a agenda na matéria produzida pelo Portal e foram até o local no horário combinado, mas não encontraram nenhum movimento, então entraram em contato com nossa equipe. Buscamos uma resposta de um preposto da STT, que nos informou sobre a decisão de adiamento tomada junto com integrantes da Associação do Comércio.

O Pastor Paulo Cezar Santana, estava na Prefeitura e falou do sentimento em não ter sido avisado com antecedência da mudança do dia da reunião para a próxima quarta-feira (15/09). “Sinto muita tristeza e descaso por parte dos responsáveis pela reunião. Não quero nem colocar o nome do prefeito nessa questão, mas quero responsabilizar aqueles que se comprometeram. Como morador e interessado pelos acontecimentos de Abrantes eu vim no horário agendado, e infelizmente mais uma vez eu pude testificar a pouca responsabilidade e o pouco respeito por Abrantes, que está sempre no retrovisor de alguns órgãos, que deveriam tratar nosso distrito com mais respeito. Mas quando precisam de Abrantes ela é centro, é ponto de fundação da cidade de Camaçari. Os moradores de Abrantes não podem de maneira nenhuma aceitar e ver Abrantes sempre em último caso.”, desabafou.

A credibilidade do Portal levou aos populares buscarem estar presentes na reunião. “Ficamos sabendo da informação da reunião pelo Portal que tem compromisso com os moradores de Abrantes, e por isso estou aqui e mais uma vez frustrado pelo descaso com Abrantes. E na verdade sabemos o que permeia essa reunião e eles já sabem o que vão fazer, já tem um projeto feito eu creio, e a população é só desencargo de consciência”, ressaltou.

Em conversa com moradores, muitos reclamam que os encontros estão sendo “marcados de boca”, que não existe divulgação e por isso não podem cobrar a presença e participação da sociedade civil.