Em 2019 uma grande quantidade de óleo atingiu a costa da Bahia, inclusive o litoral de Camaçari, e até hoje não se sabe o local exato de onde partiu o acidente. Nesta quarta-feira (30/06), o assunto voltou a ser notícia, após moradores de Itacimirim relataram a suspeita da ocorrência de novas manchas na praia.
Em entrevista ao jornal Bahia Meio Dia, o diretor do Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia, o professor Francisco Kelmo, disse que a entidade foi procurada por moradores da região e o pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). “Nossa suspeita que nós temos é que esse óleo ainda seja vestígio do óleo de dois anos atrás, claro que em uma quantidade menor, mas que ele ainda está aderindo ao substrato, preso nas pedras”, disse.
O material da primeira ocorrência estava em estado cru e de alta intensidade, por isso segundo o professor, existe a possibilidade de ser o mesmo produto. “Flutuava na água, um óleo pesado. Vamos recolher amostras, levar para o laboratório e pedir a uma parceira do instituto que faça uma análise química e compare utilizando amostras do banco de óleo”.
Não foram encontradas manchas nos recifes de corais, apenas pequena quantidade em algas filamentosas que servem de alimento para vários organismos. “Por isso a importância da remoção o quanto antes pelas autoridades competentes”, exaltou o educador.
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