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No Dia do Pescador segmento pede apoio das autoridades públicas em Camaçari

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Hoje, 29 de junho, é comemorado o Dia do Pescador, mas a classe em Camaçari vem passando por uma fase difícil e sem motivos para celebrar data dedicada a ela, por conta da força da natureza que impede os pescadores de trabalharem. Em vídeo divulgado na internet, o presidente da Colônia Z-14 pede apoio do poder público nesse momento difícil, agravado com a pandemia da Covid-19.

No mês de junho, quando começa o inverno, o mar fica bastante agitado, e em especial na praia de Arembepe, as ondas avançaram para o calçadão no último final de semana, deixando algumas embarcações à deriva. Os pescadores contaram com a ajuda da Defesa Civil do município para tirar os barcos da areia e evitar um prejuízo ainda maior para a classe.

O presidente da Z-14, Manoel de Brito, em entrevista a página Café com Shah, falou das dificuldades enfrentadas pela categoria. “Hoje é um dia memorial, para nós confraternizarmos, mas mediante o que aconteceu no último final de semana, foi uma coisa desagradável, mas nós não podemos ir de encontro a natureza”, relata mostrando os barcos amontoados na Praça da Igreja.

Ainda nó vídeo, seu Manoel pede ajuda para o conserto dos equipamentos de trabalho dos pescadores, ressaltando ainda que em cada embarcação trabalham cinco famílias. “Precisamos de um local para estacionar os barcos, fazer reparos e depois a logística de trazer de volta para o pescador voltar a trabalhar e ter o seu sustento normal. Só me resta agradecer e conscientizar a população em geral e as autoridades, principalmente as que estão exercendo a função agora, para poder ajudar essa classe de trabalhadores”.

Nesta terça-feira, o Polo Industrial de Camaçari comemorou 43 anos de existência, e na sua fala, seu Manoel faz comparações do complexo de empresas, com o trabalho dos pescadores. “Muitos falam, mas no momento o Polo Petroquímico está em decadência, mas a pesca, que é uma profissão antiga que se tem hoje como artesanal, continua sendo de grande porte aqui em nosso município, em toda a Bahia e todo mundo”, exaltou o presidente pedindo apoio também das autoridades nas esferas estadual e federal.

Com a pandemia e restrições na abertura dos restaurantes, barracas e acesso da população a praia, como medida de enfrentamento a doença, os pescadores estão sem renda e sem poder pescar para consumo próprio, por conta dos barcos danificados com a força do mar.

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