Elisângela Almeida de Oliveira, que foi acusada de envenenar uma mulher e suas duas filhas em 2018, no município de Maragogipe, a cerca de 140 km de distância de Salvador, teve a prisão preventiva convertida em domiciliar pelo Tribunal de Justiça (TJ) da Bahia, nesta quarta-feira (03/04). A decisão foi tomada por conta do estado de saúde da mulher.
Após passar por internamentos, Elisângela foi diagnosticada com bexiga neurogênica, necessitando fazer uso de sonda e tendo o quadro agravado nos últimos meses. De acordo com relatório médico da Clínica Assistente do Conjunto Penal Feminino, é necessário "manter acompanhamento regular da paciente, com alternativas de tratamento fora da instituição”.
No entanto, a decisão pode ser revertida, se na reavaliação médica em 90 dias, Elisângela apresentar melhoras. A acusada será monitorada por uma tornozeleira eletrônica, ficando proibida de sair de sua residência sem autorização prévia do Juízo, ou antecedência de cinco dias, podendo ir somente ao médico
Relembre o caso
Segundo investigações da Polícia Civil, Elisângela envenenou Adriane Ribeiro Santos, de 23 anos, e as filhas dela, Greisse Santos da Conceição, de 5 anos, e Rute Santos da Conceição, de 2 anos, além do cachorro de estimação da família, em outubro de 2018. Ela teria um interesse no marido da vítima, Jeferson Eduardo Brandão, 29 anos.
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