Uma herança deixada pelo esposo, o saudoso senhor Carlos Alberto, que há 30 anos serve deliciais em Massarandupió, em Entre Rios. A Barraca À Nativa, de dona Genilza Batista, superou a derramada de óleo nas praias, a pandemia da Covid-19 e segue firme na esperança de dias melhores.
O Portal em mais uma visita as lindas praias do Litoral Norte da Bahia, conheceu a À Nativa, que tem história na região e oferta delicias da culinária baiana. “Aqui vendemos bebidas, peixe, crustáceos, caldos, fruto do mar em geral e carne do sol. Temos ainda essa praia maravilhosa que é uma das mais lindas de Entre Rios. Além do mar, temos o rio e lindas dunas”, exalta dona Genilza ao lado da sua filha e parceira de luta, Geilza.
Por mais de um ano dona Genilza que é do grupo de risco, teve que fechar as portas de sua barraca. “E antes da pandemia tivemos o problema no óleo nas praias, ficamos praticamente sem receber o turista, e mesmo os que chegavam ficavam olhando para areia, estava na época em que ela ficava mais preta, eles já perguntavam se era óleo, ficavam desconfiados, mal tomavam uma água e ia embora. Logo em seguida veio a pandemia tivemos um grande prejuízo, ela acabou com tudo mesmo. Nós tivemos que fechar as carreiras, não perdi os alimentos porque tem os frízeres e podia consumir em 5 meses as compras, mas foi um baque muito grande. Não tivemos apoio nenhum governo nem municipal e nem estadual”, contou a barraqueira.
Com o avanço da vacina e o relaxamento dos decretos a barraca À Nativa voltou a funcionar a todo vapor. “Nós esperamos que o movimento venha melhorar. Ficamos muito tempo parados, a esperança é que o turista venha, em nome de Jesus”, deseja.
Fotos Moura Positivo
Cooperativa de Trançado Tupinambá
Dona Genilza além de cuidar da barraca está presidente da Cooperativa de Trançado Tupinambá de Entre Rios, que conta com nove associações de municípios e localidades da região que compreende de Mata até Esplanada. A líder acredita que com o apoio do poder público municipal as coisas tendem a melhorar no setor, que trabalha com palha de piaçava. “Já estivemos com o prefeito Manuelito Júnior, ele conheceu nosso trabalho e estamos esperançosos que vai nos ajudar. Esperamos que ele colabore com a nossa cooperativa pois temos clientes em São Paulo, no Rio, Maranhão, em Salvador e está muito caro o transporte das encomendas”, deu como exemplo.
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