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Prefeito de Candeias, Pitágoras Alves é preso por porte ilegal de arma durante investigação de superfaturamento

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A Polícia Federal (PF) realizava uma ação de busca e apreensão por desvio de recursos públicos, após uma denúncia feita ao Ministério Público Federal (MPF), envolvendo a compra de oito respiradores e máscaras sem licitação, em 2020, quando o prefeito de Candeias, Pitagoras Alves foi preso na manhã desta sexta-feira (11/06). O gestor, que não era o alvo dos agentes, portava em casa armas sem documentação, por isso a prisão em flagrante.

Outros indícios da fraude no processo de dispensa de licitação também estão sendo investigados. Além da casa de Pitágoras, onde mora a então Secretaria de Saúde na época e primeira-dama do município, mandados de busca e apreensão também foram cumpridos em secretarias. Cerca de R$ 100 mil foram apreendidos pela polícia.

De acordo com a PF, cada ventilador custou aos cofres municipais R$ 175 mil, tendo sido gasto R$ 1,4 milhão, no entanto, esses valores são incompatíveis com os preços de mercado do equipamento, chegando a um acréscimo de R$ 100 mil. A mesma empresa foi contratada pela prefeitura de Candeias para fornecer máscaras descartáveis tripla camada e máscaras N95, também com dispensa de licitação irregular, causando um prejuízo aos cofres públicos de R$ 801.440.

Candeias recebeu R$ 5 milhões do governo federal no ano passado, para ações de enfrentamento ao coronavírus. Os investigados responderão pelos crimes de fraude à licitação e peculato – que é o desvio de dinheiro público para aproveitamento próprio. A assessoria do gestor municipal informou que o documento da arma, que segundo o prefeito Pitágoras era uma herança de família, foi entregue na polícia e ele foi liberado.

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