O maior e melhor instrumento de planejamento para fundamentar as politicas publicas e orientar o setor privado e seus investimentos para disponibilizar bens de consumo, alimento, transporte e vestuário, não será realizado no Brasil, sob a alegação de falta de recurso, depois de muitas décadas. Assim não se conhecerá o total da nossa população estratificada por etnia, a localização por estados e municípios, o número médio por famílias, nível de escolaridade e de renda, força produtiva empregada e desempregada, condições de moradia e de sobrevivência.
A federação, os estados e municípios não terão um instrumento confiável para planejar ações para os próximos anos, justamente em condições pós pandêmicos de maneira a retomar o desenvolvimento, as atividades escolares, cientificas, técnicas e acadêmicas, assim como os serviços de saúde por não dispor de parâmetros para calcular a arrecadação e os repasses constitucionais.
A que interessar possa não evidenciar o retrato do Brasil, vem a representar a aproximação da década da improvisação, do “eu acho”, do empírico, do autodidatismo. Não importa as necessidades de integração entre as regiões, da identificação e quantificação da produção industrial, agrícola, artesanal e comunitária. Não importa evidencial a concentração de renda, a exploração do trabalho escravo de adultos e crianças, a preservação da cultura, a proteção e o desenvolvimento socioeconômico, a salubridade das ocupações periféricas e favelas. Não importa quantificar e buscar soluções para os desempregados, famintos e miseráveis.
Importa às instituições com o propósito de proteção das minorias, sufocar o grito agonizante dos indígenas, dos negros e quilombolas, desconhecer o direito de manifestações pacificas, de opinião e de crítica, de se considerar acima dos princípios constitucionais, da ciência e da técnica para propor o uso de medidas ineficazes e se comprovação para inimizar a saúde coletiva, importa a “cobertura de rebanho”, a desqualificação dos mecanismos legais para a composição dos governos ou os arranjos conjunturais para ascensão e permanência no poder. Importa não respeitar o meio ambiente e a preservação de sua biodiversidade medidas necessárias para garantir a sobrevivência do planeta.
Enfim, importa não fomentar o fortalecimento da agricultura familiar, as micros e pequenas empresas, os empreendedorismos, as ONGs que proporciona sessenta por cento das oportunidades de trabalho estáveis, importa não promover uma aposentadoria digna aos que laborara e produziram bens de capital para a economia.
Que DEUS e os Orixás iluminem os governantes, nos protejam e protejam o Brasil.
Adelmo Borges
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