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Ruy Magno propõe que vereador Jackson renuncie o mandato caso prove que denuncia feita pelo petista não procede

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Na sessão desta terça-feira (01/10), na Câmara de Municipal de Camaçari, o democratas Ruy Magno desafiou o vereador Jackson a renunciar o mandato, caso ele prove que não procede a denúncia feita pelo parlamentar de oposição, em relação a um contrato da Epic com a Prefeitura. O petista trouxe para a tribuna uma pilha de documentos e disse que se tratava de provas dos custos da empresa que passaram de R$ 22 milhões no governo do então prefeito Ademar Delgado, para R$ 99 milhões na atual administração.

Segundo Jackson, as contas referentes ao pagamento do salário dos 800 funcionários contratados não batem. "Na gestão passada o contrato com essa empresa de limpeza e segurança iniciou no valor de R$ 18 milhões e terminou em R$ 22 milhões. No governo do atual prefeito Elinaldo já chegou a R$ 900 milhões em um ano, ou seja, cada funcionário recebe R$ 10 mil reais. É um absurdo o desvio de dinheiro público que a gestão está fazendo".

O vereador Ruy Magno saiu então em defesa do Prefeito e propôs que Jackson renunciasse se ele provasse que o parlamentar estava equivocado. "A oposição sobrevive de fazer colocações polêmicas. Mesmo aquele que não fez matemática, que não tem estudo, que é leigo, na conta o cara é bom. Como é que pode em um ano uma prefeitura gastar quase R$ 100 milhões com uma empresa terceirizada? Fiz uma brincadeira com ele sobre renunciar, mas vou provar que as contas dele estão erradas na próxima sessão", destacou.

Para o vereador Flávio Matos (DEM), é de competência dos órgãos de fiscalização investigar uma denúncia. "É importante o trabalho do vereador, no entanto é fácil fazer um discurso político na tribuna para enganar a população. Eu me compadeço dos funcionários da Epic e Vigseg, pois eles estão tentando desqualificar os mesmos para que o contrato com a empresa seja encerrado, baseado em suposições", disse.

O presidente da Casa, o vereador Jorge Curvelo (DEM) ponderou sua fala sobre a denúncia. "Não se pode fazer juízo de valor nesse momento. É preciso buscar o governo, analisar os documentos, os contratos. Precisamos de um tempo para avaliar, mas na próxima sessão traremos uma resposta", ressaltou.

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